A Abracerva acredita que esse crescimento é apenas um reflexo do que está por vir. “O mercado está amadurecendo e a demanda do consumidor aumentando. A busca por produtos categóricos mostra que a exigência do cliente reflete na qualidade dos fabricantes”, afirma Carlo Lapolli, presidente da entidade.
É importante salientar que as empresas ciganas não se enquadram na estatística do MAPA. A maior parte da fabricação das bebidas se concentra nas regiões Sul e Sudeste, porém todas as regiões do Brasil estão investindo nesse tipo de produção. Para Lapolli, o paladar dos consumidores está mais refinado, o que torna o mercado das artesanais mais competitivo. “Hoje, a maioria dos bares oferece cervejas artesanais em razão da demanda dos consumidores. Muitos bares estão optando por disponibilizar apenas rótulos artesanais independentes ao invés dos comerciais”, diz.
Ele explica que há espaço para o crescimento e não é necessário um investimento exorbitante para o surgimento de novas cervejarias. “Normalmente a produção se inicia como ciganas. Assim, o consumidor pode optar por novos rótulos e as fábricas têm a opção de começar terceirizando o trabalho”, explica.
[Com informações Melz Assessoria]Beba na Fonte /TripBeer